LEI Nº 690 DE 25 DE JULHO DE 2016

 

DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2017 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 

Vide Lei nº 702/2016

 

0 PREFEITO MUNICIPAL DE MUQUI, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

 

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

 

Art. 1º O Orçamento do Município de Muqui, referente ao exercício de 2017, será elaborado e executado segundo as diretrizes gerais estabelecidas nos termos da presente Lei, em cumprimento ao disposto no art. 165 § 2° da Constituição Federal, do art. 4° da Lei Complementar 101/2000 e da Lei Orgânica Municipal compreendendo:

 

I - as prioridades e metas da administração pública municipal;

 

II - a estrutura e organização dos orçamentos;

 

III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos do Município e suas alterações;

 

IV - as disposições relativas com pessoal e encargos sociais;

 

V - as disposições sobre alterações na legislação tributária do Município;

 

VI - as disposições gerais.

 

CAPÍTULO II

DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

 

Art. 2º As prioridades e metas para o exercício financeiro de 2017 são aquelas estabelecidas no de Anexo de Metas e Prioridades que integra esta Lei - Anexo I, em consonância com o Planejamento da ação governamental instituída pelo Plano Plurianual (2014-2017).

 

Parágrafo único - As metas e prioridades constantes no Anexo de Metas e Prioridades desta Lei terão precedência na alocação de recursos no orçamento de 2017 não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas.

 

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

 

Art. 3º O Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, discriminarão a despesa por Unidade Orçamentária, segundo classificação funcional programática, especificando para cada projeto, atividade ou operação especial valores da despesa por natureza, grupo, modalidade de aplicação e elemento da despesa.

 

§ 1° Na indicação do grupo de despesa a que se refere o caput deste artigo será obedecida a seguinte classificação, de acordo com a Portaria 42 de 14 de abril de 1999 e a Portaria 163 de 04 de maio de 2001 do Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e suas posteriores alterações.

 

§ 2° Os programas, classificadores da ação governamental, pelos quais os objetivos da administração se exprimem, são aqueles constantes do plano plurianual 2014-2017.

 

§ 3° Na indicação do grupo de despesa, a que se refere o caput deste artigo, será obedecida a seguinte classificação, de acordo com a Portaria Interministerial nº 163/01, da Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Orçamento Federal, e suas alterações:

 

a) Pessoal e encargos sociais (1);

b) Juros e encargos da dívida (2);

c) Outras despesas correntes (3);

d) Investimentos (4);

e) Inversões financeiras (5);

f) Amortização da dívida (6);

g) Reserva de Contingência (9).

 

§ 4° A reserva de contingência, prevista no art. 25 desta Lei, será identificada pelo dígito 9, no que se refere a grupo de natureza de despesa.

 

Art. 4º Para efeito desta Lei, entende-ser por:

 

I - Função, maior nível de agregação das diversas áreas de despesas que competem ao setor público.

 

II - Subfunção, como uma partição da função visando agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.

 

III - Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

 

IV - Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

 

V - Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

 

VI - Operação Especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

 

§1º Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis por sua realização.

 

§2º Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função, subfunção, o programa de governo, a unidade e o órgão orçamentário, às quais se vinculam.

 

§3º As categorias de programação de que se trata esta Lei serão identificadas por programas, projetos, atividades e operações especiais.

 

Art. 5° O projeto de Lei Orçamentária anual será constituído de:

 

I - Texto da Lei;

 

II. Quadros orçamentários consolidados, conforme definidos no art. 22 da Lei

4.320/64;

 

III. Anexo do Orçamento Fiscal, discriminando a receita e a despesa na forma definida nesta Lei.

 

IV - Demonstrativo da compatibilidade da programação do orçamento com os objetivos e metas constantes no Anexo de Metas Fiscais, em cumprimento ao art. 5 da LC 1O112000;

 

V - Demonstrativo das medidas de compensação a renúncias de receitas e ao aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado, conforme definição do art. 5 da LRF.

 

Art. 6° O Orçamento compreenderá a programação dos Poderes do Município, seus fundos e órgãos mantidos pelo Poder Público.

 

Art. 7º Para efeito no disposto nesta Lei, a proposta orçamentária do Poder Legislativo integrará o projeto de Lei orçamentária para fins de consolidação.

 

Art. 8° O percentual da Proposta Orçamentária da Câmara Municipal será definida na Lei Orçamentária Anual e poderá ser de até 7,00% (sete por cento) dos Impostos e Transferências Constitucionais previstos para o exercício de 2017, definidos no Anexo de Metas Fiscais que acompanha esta lei.

 

Parágrafo Único - Os repasses do duodécimo serão efetuados mensalmente até o dia 20 de cada mês, calculado conforme Emenda Constitucional nº 25 de 14 de fevereiro de 2000.

 

Art. 9° O Projeto de Lei Orçamentária poderá incluir programação condicionada, constante de propostas de alterações do Plano Plurianual (2014-2017).

 

CAPÍTULO III

DAS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS E SUAS ALTERAÇÕES

 

Art. 10 No projeto de lei orçamentária anual, as receitas e as despesas serão orçadas a preços correntes, estimados para o exercício de 2017, conforme Anexo de Metas Fiscais - Anexo II desta Lei.

 

Art. 11 O orçamento do Município de 2017 será elaborado visando garantir o equilíbrio fiscal e a manutenção da capacidade própria de investimento.

 

Parágrafo único - A elaboração do projeto, a aprovação e a execução orçamentária de 2017 deverá ser realizada de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo-se o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas.

 

Art. 12 O Poder Executivo colocará a disposição dos demais Poderes, até 31 de julho, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da receita corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo, conforme estabelecido no art. 12 § 3º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

 

Art. 13 O Poder Legislativo, com a aprovação da presente lei, encaminhará ao Poder Executivo até o dia 15 de agosto de 2016 sua proposta orçamentária para fins de consolidação.

 

Art. 14 Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei, a alocação dos recursos na Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais será feita de forma a propiciar o controle dos custos das ações e avaliação dos resultados dos programas de governo.

 

Art. 15 Na programação da despesa serão observadas restrições no sentido de:

 

I - Nenhuma despesa poderá ser fixada sem que estejam definidas e legalmente instituídas as unidades executoras;

 

II - Não poderão ser incluídas despesas a título de Investimentos - Regime de Execução Especial, exceto os casos de calamidade pública formalmente reconhecidos, na forma do art. 167, § 3°, da Constituição Federal;

 

Art. 16 Na programação dos investimentos novos projetos somente serão incluídos na Lei Orçamentária Anual depois de atendidos os em andamento, contempladas as despesas de conservação do patrimônio público e assegurada à contrapartida das operações de crédito.

 

Art. 17 A Lei Orçamentária somente contemplará dotação para investimentos com duração superior a um exercício financeiro se o mesmo estiver contido no Plano Plurianual e suas posteriores alterações ou em lei que autorize sua inclusão.

 

Art. 18 As dotações a título de Subvenções Sociais, Auxílios e Contribuições a entidades privadas sem fins lucrativos, a serem incluídas na Lei Orçamentária Anual e em seus respectivos créditos adicionais serão autorizadas através de lei específica, obedecerão ao disposto no Art. 16 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

 

Parágrafo Único - É vedada a inclusão de dotações a título de Subvenções Sociais, Auxílios e Contribuições para instituições privadas, ressalvadas as de caráter assistencial, médico, educacional e cultural, sem finalidade lucrativa, que definidas conforme "caput" deste artigo, e que tenham aprovadas as prestações de contas dos recursos recebidos.

 

Art. 19 A Lei Orçamentária Anual poderá conter dispositivo autorizando o Poder Executivo a abrir créditos suplementares, nos Limites autorizados pela Câmara Municipal.

 

Parágrafo Único - Cópias dos decretos de abertura de créditos adicionais autorizados na Lei Orçamentária serão encaminhadas a Câmara Municipal junto com a Prestação de Contas Mensal, nos prazos estabelecidos pela Lei Orgânica Municipal.

 

Art. 20 As fontes de recursos, se for o caso e as modalidades de aplicação aprovadas na Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais poderão ser modificadas, justificadamente, para atender as necessidades de execução, desde que verificada a inviabilidade técnica operacional ou econômica da execução do crédito na modalidade prevista na Lei Orçamentária.

 

Art. 21 A proposta orçamentária anual, atenderá as Diretrizes Gerais e aos princípios da Unidade, Universidade e Anuidade, não podendo o montante da despesa fixada exceder à previsão da Receita para o exercício.

 

Art. 22 As receitas e despesas poderão ter seus valores corrigidos por decreto municipal, em 02 de janeiro de 2017 por índice oficial, caso o índice de inflação do exercício de 2016 seja superior a 10% (dez por cento).

 

Art. 23 O Município destinará no mínimo 25 % (vinte e cinco por cento) das receitas resultantes de impostos e transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino nos termos do art. 212 da Constituição Federal.

 

Art. 24 O Município aplicará no mínimo 15 % (quinze por cento) das receitas do produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso 1, alínea b e § 3°, na saúde em cumprimento a Emenda Constitucional nº 29 de 13 de setembro de 2000.

 

Art. 25 A dotação destinada para Reserva de Contingência será fixada em montante não superior a 2% (dois por cento) da receita corrente líquida prevista para o exercício financeiro de 2017 e será utilizada para atender os passivos contingentes descritos no Anexo de Riscos Fiscais - Anexo III desta Lei e outros riscos e eventos fiscais que possam surgir no decorrer da execução orçamentária do exercício de 2017.

 

Parágrafo único - Caso a Reserva de Contingência não seja utilizada totalmente para atender aos passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais até o mês de novembro de 2017 inclusive, os saldos orçamentários da mesma poderão ser utilizados para abertura de outros créditos adicionais, nos limites autorizados pelo Legislativo Municipal.

 

Art. 26 A estimativa de receita de operações de crédito, para o exercício de 2017, terá como limite máximo à folga resultante da combinação das Resoluções 40/01 e 43/01, do Senado Federal.

 

Art. 27 Serão incluídas no orçamento, dotação necessana ao pagamento de débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciais, desde que apresentadas até 01 de julho ao Poder Executivo.

 

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS

 

Art. 28 No exercício de 2017, observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, observando o disposto nos art.19 e 20 da Lei Complementar nº 1O1, de 2000.

 

§ 1° A despesa total do Poder Executivo e Legislativo terão como limites para pessoal e encargos sociais, o disposto na Lei Complementar nº 10112000.

 

§ 2º Os órgãos próprios do Poder Legislativo e do Poder Executivo assumirao em seus âmbitos as atribuições necessárias ao cumprimento do disposto neste artigo.

 

Art. 29 No exercício de 2017, a realização de horas extras, quando a despesa houver extrapolado noventa e cinco por cento dos limites referidos na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, somente poderá ocorrer quando destinada ao atendimento de relevantes interesses públicos, especialmente voltados para as áreas de saúde e educação, que gerem situações emergenciais de risco ou prejuízo para a sociedade.

 

Art. 30 Se a despesa com pessoal do Poder Executivo, durante o exercício de 2017, ultrapassar os limites estabeiecidos na Lei Complementar nº 1O1 de 04 de maio de 2000, o percentual excedente será eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se entre outras providências:

 

I - Redução de horas extras;

 

II - Redução de pelo menos dez por cento das despesas com cargos em comissão;

 

III - Exoneração dos servidores não estáveis.

 

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

 

Art. 31 A Lei que conceda ou amplie incentivo ou beneficio de natureza tributária será editada se atendidas as exigências do art. 14 da Lei Complementar nº 10112000.

 

Parágrafo Único - Aplica-se a Lei que conceda ou amplie incentivo ou beneficio de natureza financeira as mesmas exigências referidas no caput, podendo a compensação alternativamente, dar-se mediante o cancelamento, pelo mesmo período, de despesas em valor equivalente.

 

Art. 32 A concessão ou ampliação de incentivo ou qualquer beneficio de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita, parcial ou total, deverá ser precedida nos termos do Art. nº 14, da Lei Complementar nº 101/2000, e em havendo qualquer ato administrativo que o conceda, deverá após, ser submetido a Câmara Municipal para homologação, sob pena de nulidade havendo o seu descumprimento.

 

Art. 33 Na estimativa das receitas constantes do projeto de lei orçamentária poderão considerados os efeitos das propostas de alterações na legislação tributária.

 

Art. 34 Na hipótese de alteração na legislação tributária, à posterior ao encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Poder Legislativo e que implique em excesso de arrecadação, nos termos da Lei Federal Nº 4.320, de 17 de março de 1964, quanto à estimativa de receita constante do referido Projeto de Lei, os recursos correspondentes deverão ser incluídos, por ocasião da tramitação do mesmo na Câmara Municipal.

 

Parágrafo único - Caso a alteração mencionada no "caput" deste artigo ocorra posteriormente à aprovação da Lei pelo Poder Legislativo, os recursos correspondentes deverão ser objeto de autorização legislativa.

 

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

 

Art. 35 Caso seja necessária limitação do empenho das dotações orçamentárias e da movimentação financeira para atingir a meta bimestral, nos termos do art. 9° da Lei Complementar nº 101/2000, o Chefe do Poder Executivo definirá percentuais específicos para contingenciamento das dotações de projetos, atividades e operações especiais.

 

§ 1º Excluem-se do caput deste artigo às despesas que constituem obrigações constitucionais e legais do município e as despesas destinadas ao pagamento dos serviços da dívida.

 

§ 2º Na hipótese da ocorrência do disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo comunicará os demais poderes, acompanhado da memória de cálculo, das premissas, dos parâmetros e da justificação do ato, o montante que caberá a cada um na limitação do empenho e da movimentação financeira.

 

§ 3° O Poder Executivo, demonstrará, em até 30 (trinta) dias perante o Poder Legislativo, a necessidade da limitação de empenho e movimentação financeira nos percentuais e montantes decretados.

 

§ 4º No caso de limitação de empenhos e de movimentação financeira que trata o caput deste artigo, buscar-se-á preservar as despesas abaixo hierarquizadas:

 

I - Com pessoal e encargos patronais, desde que estejam observados os limites de gastos com pessoal da LRF;

 

II - Com a conservação do patrimônio público, conforme prevê o disposto no artigo 45 da LC 1O112000;

 

Art. 36 Caso o projeto de lei orçamentária para 2017 não seja sancionada até 31 de dezembro de 2016, a programação dele constante poderá ser executada em cada mês, até o limite de 1112 (um doze avos) do total de cada dotação, na forma da proposta remetida à Câmara Municipal, enquanto a respectiva lei não for sancionada.

 

Parágrafo único - Não se incluem no limite previsto no caput deste artigo, podendo ser movimentadas sem restrições, as dotações para atender despesas com:

 

I - Pessoal e encargos sociais;

 

II - Pagamento de benefícios previdenciários;

 

III - Pagamento de serviço da dívida;

 

IV - Pagamento de compromissos correntes nas áreas da saúde, educação e assistência social;

 

V - Os projetos e atividades em execução em 201 6, financiados com recursos oriundos de convênios, operação de crédito internos e externos, inclusive a contrapartida prevista.

 

VI - Conclusão de obras iniciadas em exercícios anteriores a 2017 e cujo cronograma físico estabelecido em instrumento contratual não se estenda além do 2° semestre de 2017.

 

Art. 37 Caso o projeto de lei referente à proposta orçamentária anual não seja aprovado até o término da Sessão Legislativa, a Câmara Municipal ficará automaticamente convocada, extraordinariamente, para tantas sessões quanto forem necessárias para usa deliberação.

 

Art. 38 Caso o projeto de lei orçamentária encaminhado para apreciação da Câmara Municipal de Muqui for rejeitado em sua totalidade o município executará o orçamento aprovado para o exercício de 201 6, tendo seus valores originalmente aprovados corrigidos pela inflação do ano de 2016, sendo este aberto por Decreto Municipal.

 

Art. 39 O Poder Executivo poderá firmar convemo com outras esferas de Governo e Entidades Filantrópicas, para desenvolvimento de programas prioritários nas áreas da educação, cultura, saúde, saneamento, assistência social, agropecuária, habitação, agricultura, segurança e transporte.

 

Art. 40 O Poder Executivo poderá celebrar convemos com Consórcios Intermunicipais que visem o desenvolvimento e o atendimento de programas prioritários do município.

 

Art. 41 O Poder Executivo nos termos da Constituição Federal poderá:

 

I - Realizar operações de crédito até o limite estabelecido na lei, inclusive alienação de bens móveis e imóveis;

 

II - Realizar operações de crédito por antecipação de receita, nos termos da legislação em vigor;

 

III - Abrir créditos adicionais suplementares e especiais;

 

IV - Transpor, remanejar ou transferir recursos, para cobertura de créditos adicionais de que se trata o inciso III.

 

Parágrafo Único - A reabertura de créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2º, da Constituição Federal, será efetivada mediante decreto do Prefeito Municipal.

 

Art. 42 Os créditos adicionais do Orçamento da Câmara Municipal poderão ser abertos por ato próprio do chefe do Poder Legislativo Municipal, nos limites e condições autorizados em lei.

 

Art. 43 Para os efeitos do §3º do Art. 16, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, entende-se como despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse para bens e serviços os limites dos incisos J e II do Art. 24, da Lei nº 8.666, de 02 de junho de 1993.

 

Art. 44 O Poder Executivo publicará, no prazo de trinta dias após a aprovação da Lei Orçamentária Anual, em imprensa oficial ou outra adotada pelo Município de Muqui, o quadro de detalhamento da Despesa - QDD, discriminado a despesa por elemento e fonte de recursos, conforme unidade orçamentária e respectivos projetos e atividades.

 

§ 1º Ficam os Poderes Executivo e Legislativo, autorizados a promoverem alterações no quadro de detalhamento da despesa - QDD, mediante movimentação ou remanejamento de dotações orçamentárias, para atender às necessidades de execução da despesa, tais alterações não deduzirão dos percentuais autorizados em lei para abertura de créditos adicionais.

 

§ 2º Serão consideradas movimentação ou remanejamento de dotações orçamentárias, as alterações que ocorrerem:

 

I - Entre fontes de recursos distintas de um mesmo elemento de despesa, consignado em um mesmo projeto, atividade ou Operação Especial.

 

II - De uma fonte de recursos existente, para uma nova fonte de recursos, de um mesmo elemento de despesa consignado em um mesmo projeto, atividade ou Operação Especial.

 

§ 3º As alterações descritas no paragrafo 1º deste artigo, serão abertas por Decreto para o Poder Executivo e por Ato próprio do Presidente da Câmara para o Poder Legislativo.

 

Art. 45 Nos termos dos arts. 8 e 13 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, o Poder Executivo deverá elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual de 2017, o cronograma anual de desembolso mensal elaborado por no mínimo grupo de despesa, bem como as metas bimestrais de arrecadação.

 

Art. 46 Através de ato próprio o Poder Executivo editará normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos conforme estabelece o art. 4° da Lei Complementar nº 101/2000.

 

Art. 47 Fica o Poder Executivo autorizado a promover as alterações e adequações de sua estrutura administrativa, com o objetivo de modernizar e conferir maior eficiência e eficácia ao poder público municipal.

 

Art. 48 O Poder Executivo Municipal, poderá encaminhar ao Poder Legislativo, projeto de lei propondo alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017 e na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2017, com o objetivo de adequação das metas e prioridades da Administração Pública Municipal com o Plano Plurianual para o período de 2014-2017.

 

Parágrafo único - As alterações mencionadas no "caput" deste artigo, poderão ocorrer durante os exercícios financeiros de 2016 e 2017, compreendendo os Poderes do Município, seus fundos e órgãos mantidos pelo Poder Público.

 

Art. 49 O Poder Executivo poderá encaminhar mensagem ao Poder Legislativo para propor modificação nos projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos Créditos Adicionais enquanto não iniciada a votação, no tocante às partes cuja alteração é proposta.

 

Art. 50 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

 

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.

 

Muqui/ES, 25 de julho de 2016.

 

ALUÍSIO FILGUERAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE MUQUI

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Câmara Municipal de Muqui.

 

ANEXO I

Anexo I a que se refere o artigo 2º

 

METAS E PRIORIDADES PARA O EXERCÍCIO

FINANCEIRO DE 2017

 

ANEXO DE METAS E PRIORIDADES PARA 2017

Anexo I a que se refere o artigo 2º

 

Programa:

0000 - Encargos Especiais

Objetivo:

Englobar despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços, representando, portanto, uma agregação neutra.

 

 

Programa:

0001 - Atuação Legislativa  

Objetivo:

Representar a sociedade, legislar, apurar fatos determinados, exercer a fiscalização dos órgãos do poder público e desempenhar as demais prerrogativas constitucionais, legais e regimentais do órgão e dos seus membros. democratizar a ação legislativa. permitir a articulação dos poderes públicos com a sociedade.

 

Programa:

0002 - Apoio Administrativo

Objetivo:

Promover, manter e desenvolver ações de apoio governamental.

 

Programa:

0006 - Gestão Educacional  

Objetivo:

Garantir, com melhoria de qualidade, o acesso e a permanência de todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos na educação básica.

 

Programa:

0007 - Gestão do Ensino Fundamental

Objetivo:

Garantir, com melhoria de qualidade, o acesso e a permanência de todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos na educação básica, atentando para ações de realidade do município.

 

Programa:

 

0008 - Gestão da Educação Infantil

Objetivo:

Garantir, com melhoria de qualidade, o acesso e a permanência de todas as crianças na educação infantil, atentando para ações de realidade do município.

 

Programa:

0009 - Acesso à Educação Profissional, Tecnológica e Universitária

Objetivo:

Apoiar o acesso à educação profissional, tecnológica e da educação superior, incorporando novos contingentes sociais ao processo de formação profissional, tecnológico e universitária, visando democratizar o acesso as oportunidades de escolarização, trabalho e desenvolvimento humano, promovendo inclusão social as camadas da população do município.

 

 

Programa:

001O - Prevenção e Preparação para Emergências e Desastres

Objetivo:

Promover o socorro e a assistência a pessoas afetadas por desastres, o restabelecimento das atividades essenciais e a recuperação dos danos causados, especialmente nos casos de emergência e estado de calamidade pública reconhecida pelo governo, bem como a prevenção para reduzir os danos e prejuízos provocados por desastres naturais.

 

         Programa:

0011 - Gestão das Políticas Públicas da Assistência Social

Objetivo:

Apoiar a execução das atividades finalísticas da gestão da assistência social.

 

Programa:

0012 - Gestão da Proteção Social Básica

 

Objetivo:

Prevenir situações de risco por meio de desenvolvimento de potencialidades, aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. destina-se a população que vive em situação de vulnerabilidade social, decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ ou fragilidade de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social. destina-se a realização do atendimento integral a família, a serviços socioeducativos para crianças, adolescentes, jovens e idosos.

 

         Programa:

0013 - Gestão da Proteção Social Especial

Objetivo:

Prover atenções socioassistenciais a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por decorrência da exposição a situações de extrema vulnerabilidade, tais como abandono, violência física, psíquica e/ou sexual, uso de substâncias psicoativas, situação de rua, entre outras, que caracterizam fenômeno da exclusão social dos indivíduos e famílias que não tiveram seus direitos concretizados.

 

Programa:

0014 - Promoção da Inclusão Produtiva

Objetivo:

Contribuir para a qualificação e aperfeiçoamento profissional das pessoas, com objetivo de dar suporte aos cidadãos para seu auto sustento.

 

Programa:

0015 - Morar Melhor

Objetivo:

Articular juntamente com os atores sociais na construção de uma política pública de regularização fundiária e realização de melhorias das moradias, entendendo habitação como direito humano.

 

Programa:

0016 - Programa de Segurança Alimentar e Nutricional

Objetivo:

 

Promover o acesso à alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer as outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.

 

 

Programa:

0017 - Proteção à Criança e ao Adolescente

 

Objetivo:

Garantir ações que promovam proteção social a crianças e adolescentes.

 

 

Programa:

0018 - Apoio Agropecuário

Objetivo:

Promover e desenvolver ações de apoio nas áreas agrícola e pecuária, melhorando o processo de comercialização dos produtos com vistas à promoção do desenvolvimento rural sustentável.

 

         Programa:

0019 - Comercialização e Mercados

Objetivo:

Melhorar as estruturas e a eficiência das cadeias produtivas do município de Muqui, bem como o incremento na comercialização desses produtos.

 

         Programa:

0020 - Conservação e Desenvolvimento Ambiental

Objetivo:

Apoiar ações estratégicas, planos, programas e empreendi mentos na área de meio ambiente, que contribuam para o desenvolvimento sustentável do município de Muqui e região.

                  

Programa:

0021 - Serviços Públicos

Objetivo:

Promover a execução de serviços públicos municipais essenciais e de qualidade, garantindo o bem-estar e a Qualidade de vida da população.

 

Programa:

0022 - Infraestrutura Pública

 

Objetivo:

Promover a execução de serviços públicos municipais essenciais e de qualidade, garantindo o bem-estar e a qualidade de vida da população, através de obras de infraestrutura, urbanização, paisagismos, promovendo ainda a adequação de capacidade e possibilitando o incremento do sistema de transporte municipal, através da conservação, reabilitação, construção, pavimentação, melhorando a segurança das estradas e as mantendo em boas condições operacionais de tráfego.

 

Programa:

0023 - Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural

Objetivo:

Preservar o acervo de bens culturais móveis e imóveis, de natureza imaterial e do patrimônio natural, que inclui desde a realização de inventários, projetos de revitalização e restauração, criação de espaços culturais, subvenções, contribuições e divulgação através de catálogos e material promocional e realização de festividades.

 

Programa:

0024 - Promoção Turística

Objetivo:

Promover a divulgação do potencial turístico e aumentar o fluxo de turistas no município, organizar, integrar e aumentar a oferta turística, promover e apoiar a comercialização dos produtos turísticos.

        

Programa:

0025 - Promoção da Prática Esportiva e de Lazer

 

Objetivo:

Contribuir para o desenvolvimento do esporte e lazer em todos os segmentos, modalidades, formas e abrangência por meio de projetos e atividades, visando sua expansão e difusão nos aspectos educacional, sociocultural e de saúde.

        

Programa:

0026 - Gestão do Sus

Objetivo:

Implementar ações e serviços que contribuam para a organização e eficiência do sistema. ações estas voltadas para a regulação, controle, avaliação, autoria e monitoramento, planejamento e orçamento, programação, regionalização, educação em saúde e incentivo a participação popular.

        

Programa:

0027 - Gestão dos Serviços e Ações da Atenção Básica

Objetivo:

Garantir, com melhoria de qualidade, ações e serviços de atenção básica de saúde, evitando-se necessidade de atendimento de maior complexidade. este programa de despesa contempla o componente do piso de atenção básica (Pab fixo) e o componente piso de atenção básica variável.

        

Programa:

0028 - Gestão da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar

Objetivo:

Ampliar o acesso da população aos serviços ambulatoriais e hospitalares do sistema único de saúde, garantindo assim a melhoria da qualidade de vida.

 

Programa:

0029 - Gestão Estratégica da Assistência Farmacêutica

Objetivo:

Gerenciar as ações de aquisição e distribuição da assistência farmacêutica. o financiamento destas ações é constituído pelo componente básico da assistência farmacêutica, componente estratégico da assistência farmacêutica e o componente de medicamentos de dispensação excepcional.

 

Programa:

0030 - Gestão das Ações em Vigilância em Saúde

Objetivo:

Gerenciar o desenvolvimento das ações em vigilância em saúde, estabelecidas nacionalmente, composta pelo componente da vigilância epidemiológica e ambiental em saúde e pelo componente da vioilância sanitária.

 

Programa:

0031 - Saneamento Básico

Objetivo:

Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços de saneamento ambiental urbano e em áreas rurais.

 

Programa:

9999 - reserva de contingência

Objetivo:

Atender aos passivos contingentes, riscos fiscais, e outros riscos e eventos fiscais que possam surgir no decorrer da execução orçamentária do município.

 

ANEXO II

Anexo II a que se refere o artigo 10º

 

METAS FISCAIS PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2017

 

MUNICÍPIO DE MUQUI

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS

METAS ANUAIS

EXERCÍCIO DE 2017

 

Especificação

2017

2018

2019

Valor corrente (a)

Valor Constante

%PIB

(a/PIB) x 100

Valor corrente (a)

Valor Constante

% PIB

(a/PIB)

X 100

Valor Corrente

(a)

Valor

Constante

%PIB (a/PIB) x 100

Receita Total

45.000

42.453

0,03336

45.000        

40.548

0,03336

45.000

38.800

0,03336

Receitas Não-Financeiras (I)

44.300

41.792

0,03285

44.450

40.052

0,03296

44.600

38.455

0,03307

Despesa Total

45.000

42.453

0,03336

45.000

40.548

0,03336

45.000

38.800

0,03282

Despesas Não-Financeiras (II)

44.370

41.858

0,03290

44.310

39.926

0,03285

44.260

38.162

0,03282

Resultado Primário (I - II)

-70

-66

-0,00005

140

126

0,00010

340

293

0,00025

Resultado Nominal

-619

-584

-0,00046

-600

-541

-0,00044

-251

-216

-0,00019

Dívida Pública Consolidada

7.508

7.083

0,00557

6.908

6.225

0,00512

6.657

5.740

0,00494

Dívida Consolidada Líquida

508

479

0,00038

-92

-83

-0,00007

-343

-296

-0,00025

          

Fonte: Secretaria Municipal de Administração e Finanças

Nota : % PIB Estadual

PIB Estadual 2015  R$ 140.200.000.000,00    140.200.000

PIB Estadual 2016  R$ 134.872.400.000,00    134.872.400

PIB Estadual 2017  R$ 134.872.400.000,00    134.872.400

PIB Estadual 2018  R$ 134.872.400.000,00    134.872.400

PIB Estadual 2019  R$ 134.872.400.000,00    134.872.400

 

MUNICÍPIO DE MUQUI

 

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

 

ANEXO DE METAS FISCAIS

Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior

EXERCÍCIO DE 2017

 

LRF, art. 4°, § 2°, inciso I

 

Especificação

Metas Previstas em 2015 (a)

% PIB

Metas Realizadas em 2015

(b)

% PIB

Valoriação

Valor

(c) = (b-a)

%

(c/a)

x 100

Receita Total

44.600

0,03181

32.256

0,02301

(12.344)

-27,68

Receitas Não-Financeiras (I)

44.350

0,03163

31.138

0,02221

(13.212)

-29,79

Despesa Total

44.600

0,03181

32.799

0,02339

(11.801)

-26,79

Despesas Não-Financeiras (II)

43.370

0,03093

32.246

0,02300

(11.124)

-25,65

Resultado Primário (I - II)

980

0,00070

(1.108)

0,00004

(2.088)

-213,06

Resultado Nominal

(276)

0,00020

1.811

0,0000

2.087

-756

Dívida Pública Consolida

7.101

0,00506

8.923

0,00636

1.822

25,66

Dívida Consolidada Líquida

5.2353

0,00375

(2.137)

0,00152

(7.390)

-140,68

 

Fonte: Secretaria Municipal de Administração e Finanças

        

PIB 2015 ................ .. 140.200.000

 

MUNICÍPIO DE MUQUI

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS

METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS METAS FISCAIS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES EXERCÍCIO DE 2017

 

Especificação

Valores a Preços Correntes

2014

2015

%

2016

%

2017

%

2018

%

2019

%

Receita Total

39.300

44.600

13,49

45.000

0,90

45.000

0,00

45.000

0,00

45.000

0,00

Receitas Não-Financeiras (I)

39.050

44.350

13,57

44.400

0,11

44.300

-0,23

44.450

0,34

44.600

0,34

Despesa Total

39.300

44.600

13,49

45.000

0,90

45.000

0,00

45.000

0,00

45.000

0,00

Despesa Não-Financeiras (II)

38.070

43.370

13,92

44.170

1,84

44.370

0,45

44.310

-0,14

44.260

-0,11

Resultado Primário ( I-II )

980

980

0,00

230

-76,53

-70

-130,43

140

-300,00

340

142,86

Resultado Nominal

-276

-276

0,00

-519

188,04

-619

119,27

-600

-3,07

-251

-58,17

Dívidas Públicas Consolidada

7.120

7.101

-0,27

7.398

4,18

7.508

1,49

6.908

-7,99

6.657

-3,63

Dívida Consolidada Líquida

5.253

5.253

0,00

5.898

12,28

508

-91,39

-92

-118,11

-343

272,83